Em relação a algumas situações, no
mínimo “estranhas”, que vem acontecendo na gestão de São Rafael/RN, o que mais
se houve, é que está faltando uma atitude firme do prefeito Canindé da
Farmácia. As decisões de alguns secretários e aliados deixam entender que eles
têm mais poder que o próprio prefeito. Para as pessoas, é necessário que
Canindé tenha pulso forte, bata na mesa e mostre que ele é o prefeito que manda,
e não o que só assina.
Opinião...
O que se espera de um líder é que
ele saiba exercer a autoridade que lhe é conferida. Quem assume a
responsabilidade de comandar não pode jamais passar a imagem de alguém que tem
medo de tomar decisões. O líder precisa ter firmeza de atitudes para que seja
respeitado. A falta de pulso forte pode provocar a ingovernabilidade. Há uma
célebre frase de Camões que diz: “um rei
fraco, faz fraca a forte gente”.
Quando o medo de entrar em
conflitos leva o comandante ao conformismo pessoal, evitando administrar com
pulso firme os problemas que surgem, passa-se a vislumbrar um perigoso vácuo de
autoridade. A tomada de decisões faz necessária a determinação de um
comando forte, corajoso. Só assim o povo se energiza para enfrentar as
tempestades, porque confia no seu condutor. Tem a convicção de que a orientação
do caminho a seguir será feita com a segurança de um prefeito que sabe liderar.
Ou será que a frase de Camões
pode ser compreendida em sentido contrário: “uma gente fraca pode produzir um rei fraco”? A passividade e a
submissão sem qualquer reação, torna o governante um “vacilão”, um comandante
que age de forma a não causar desgosto a alguns que defendem interesses
particulares, em detrimento das necessidades do povo.
A coragem moral e o respeito à
ética, são características essenciais para quem exerce o comando. A falta
de qualquer um destes atributos leva os seguidores a se sentirem em um barco à
deriva, sem ter a quem confiar vencer as ondas e os levar de volta ao mar calmo. Atualmente, Canindé não passa essa segurança para o povo.
Um líder tem que ser exemplo de segurança no que faz e no que diz, e ter competência para decidir. Ter pulso firme na hora em que for preciso adotar medidas que possam desgostar pessoas do seu círculo íntimo ou de de governança, mas que se façam necessárias para garantia dos princípios da austeridade e da justiça social.
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